Boas práticas para o transporte de grãos

O setor de transporte de grãos tem grande relevância para a economia do país, com destaque para a soja, o trigo, o milho e o arroz, além de diversos outros cereais, que exigem um processo rigoroso desde sua produção até chegar ao seu destino final, depois de passar pelas principais rodovias do país.

Os produtores têm um árduo trabalho ao longo das etapas de cultivo, plantação e colheita, o que requer uma série de cuidados também no que diz respeito à secagem e armazenamento dos grãos.

Depois disso, a responsabilidade passa aos profissionais que fazem o transporte desse tipo de carga, que precisam garantir sua segurança e que ela chegue com qualidade ao próximo destino.

Por esse motivo é que existem regras a serem seguidas e boas práticas que podem ajudar nessa tarefa. Saiba mais a seguir.

Regulamentação

Os responsáveis pelo transporte de grãos precisam se submeter, primeiramente, às normas do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que determina, por exemplo, que não é qualquer tipo de veículo que pode operar nesse segmento.

Para o transporte de grãos, a exigência é que os caminhões possuam as guardas laterais da carroceria fechadas. Essa é uma medida preventiva com relação ao desperdício da carga, já que a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) afirma que, durante as viagens desses itens, geralmente ocorrem perdas com volume significativo.

O órgão regulador ainda tem regras quanto ao peso máximo de carga permitido, que é de 29 toneladas para veículos não articulados e 45 toneladas para os articulados, sendo o comprimento total máximo de 14 metros para o primeiro modelo e 19,8 metros para o segundo. Já o tamanho do caminhão deve obedecer a mesma resolução para o transporte de cargas em geral, que é 2,6 metros de largura máxima e 4,4 metros de altura máxima.

Por fim, vale lembrar que os transportadores precisam estar com a documentação do veículo em dia e que os grãos devem possuir seus documentos fiscais.

Boas práticas

Com relação à proteção da carga e à prevenção de perda ao longo da viagem, o uso de telas metálicas com malhas ao redor da carroceria pode ajudar a impedir o escape de grãos. Vale também apostar em uma lona por cima da carga, para completar a vedação. O caminhão chamado de graneleiro geralmente é o mais adequado para esse tipo de transporte.

É fundamental também que os transportadores entendam que cada grão possui suas especificidades e exigirá diferentes tipos de cuidados. Por exemplo, a soja é pouco resistente ao calor e à umidade. Sua carga pode ser danificada tanto sob temperaturas muito elevadas quanto sob a água da chuva. Esse é mais um motivo para reforçarmos a necessidade de uma carroceria vedada de maneira eficiente.

Ao transportar trigo, é importante ainda buscar rotas inteligentes e planejar bem as viagens, pois a sensibilidade dos grãos torna os trajetos muito longos insuportáveis para a carga.

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