Salto no volume de frete rodoviário no Brasil

O “Relatório Trimestral FreteBras – O Transporte Rodoviário de Cargas no Brasil” trouxe importantes informações sobre o preço do frete e a situação de um modo geral do setor no país.

Dentre os dados divulgados, chamou atenção o crescimento no volume do frete rodoviário no Brasil durante os três primeiros meses de 2021, período em que a FreteBras analisou cerca de 1,6 milhão de fretes registrados no Brasil.

Apresentamos a seguir um resumo das informações do relatório que dizem respeito ao crescimento do volume de frete no 1º trimestre do ano. Confira!

Crescimento

A FreteBras é uma empresa que possui uma plataforma que conecta empresas e motoristas de transportes de cargas e realiza análises para produzir relatórios sobre o cenário dos fretes rodoviários no Brasil.

Conforme análise realizada pela entidade referente ao primeiro trimestre de 2021, em comparação com os números de 2020, o volume de fretes rodoviários teve um aumento equivalente a 53%.

Os principais responsáveis por esse crescimento foram os setores de agronegócio e construção, que registraram um aumento de 60% cada em seus volumes de cargas transportadas.

Das regiões do Brasil, constatou-se que a região Nordeste foi a que mais apresentou crescimento no período analisado, chegando à marca de +95%. Em cinco de seus nove estados, o volume de cargas chegou a mais que o dobro do ano anterior:

  • Piauí: +127%
  • Sergipe: +126%
  • Pernambuco: +107%
  • Alagoas: +102%
  • Bahia: +101%
  • As demais regiões apresentaram o seguinte crescimento: Norte (+76%), Centro-oeste (+64%), Sul (+47%) e Sudeste (+44%).

Cargas

É importante destacar que o crescimento nos volumes de cargas nos setores de construção e agronegócio não foi por acaso. O primeiro foi resultado das concessões de crédito imobiliário mediante um cenário de baixa taxa de juros. Já o segundo foi graças ao aumento do PIB agropecuário.

Mas os bons resultados não chegaram sem dificuldades. O Brasil enfrentou diversos problemas logísticos nos últimos meses, como o avanço da Covid-19 e o aumento do custo do transporte decorrente do valor alto do diesel. Além disso, houve ainda o navio encalhado no Canal de Suez que impactou o comércio globalmente.

Para o agronegócio também ocorreu um atraso na colheita de soja, produto mais exportado no país, devido às fortes chuvas durante os meses de janeiro e fevereiro prejudicando os trabalhos. Entretanto, apesar de janeiro ter sido considerado o pior mês para a soja desde 2014, em março aconteceu uma recuperação extraordinária, de modo que Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais conseguiram se adiantar na colheita e o Brasil exportou 24% mais soja do que no mesmo mês em 2020.

Ainda sobre a análise do primeiro trimestre, os produtos mais transportados foram fertilizantes, num volume de 102% maior do que em 2020, seguido pela soja, com alta de 55%, e o milho com 42%.

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