Plano Nacional de Logística 2035

Atendendo à Portaria Nº 123/2020 do Ministério da Infraestrutura como um dos elementos do PIT (Planejamento Integrado de Transportes), a CNA (Comissão Nacional de Logística e Infraestrutura da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil) reuniu-se no dia 27 de abril de 2021 para discutir o PNL 2035 (Plano Nacional de Logística), que deve conter a previsão de desenvolvimento da infraestrutura de transportes de cargas e de pessoas no Brasil até o ano de 2035.

A proposta do PNL 2035 é apontar soluções que possam contribuir em diversos aspectos com o setor de transporte e logística, o que inclui redução de custos, redução da emissão de poluentes, melhoria nos serviços para os usuários, equilíbrio da matriz de transportes e mais eficiência dos modos usados para a movimentação de cargas no país.

Reunião

Na reunião que aconteceu de forma online, Mário Borba, vice-presidente da CNA e presidente da Comissão Nacional de Infraestrutura e Logística da entidade, apontou que o PNL é uma boa oportunidade para se discutir políticas públicas que possam contribuir para a viabilização e desenvolvimento de todos os modais de transporte no país, ou seja, rodoviário, ferroviário, aeroviário e hidroviário. Segundo ele, essa pode inclusive ser uma forma de promover uma redução nos custos de frete.

Segundo Leandro Rodrigues e Silva, gerente de Pesquisa e Desenvolvimento Logístico da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), a previsão do PNL é de R$ 480 bilhões de investimentos até o ano de 2035, sendo dividido da seguinte forma: R$ 136,6 bilhões destinados às rodovias, R$ 106,9 bilhões para as ferrovias, R$ 21,7 bilhões para os portos (cabotagem) e R$ 16,7 bilhões para os aeroportos.

De acordo com o gerente, em 2017 o gasto com transporte de cargas chegou à marca de R$ 336 bilhões, o que significou 5,12% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional. Para os próximos anos, estima-se o crescimento desse valor, já que a tendência é haver mais cargas a serem transportadas e, consequentemente, mais consumo de combustível.

Silva também abordou a expectativa de que nos próximos anos ocorra um avanço da utilização de outros modais além do rodoviário, que representa atualmente maior movimentação de carga em TKU (Tonelada por Quilômetro Útil) e VKU (Valor de Quilômetro Útil).

Eventos

A reunião serviu ainda para convidar os representantes das federações de agricultura e pecuária dos estados e da Comissão para participação em dois eventos do setor.

Um destes eventos é o “Road Show de Integração e Desenvolvimento do Corredor Centro Norte”, que pretende percorrer parte de alguns estados como São Paulo, Brasília, Goiás, Pará, Mato Grosso, Maranhão, Tocantins e Piauí, com um circuito que servirá para apresentar potenciais oportunidades de negócios para investidores, governos, operadores de transportes e demais interessados na multimodalidade no desenvolvimento e integração das regiões no entorno do corredor Centro Norte.

O outro evento é o “Diálogos Hidroviáveis – Programa de Integração de Iniciativas para o Desenvolvimento Sustentável da Navegação e das Hidrovias Brasileiras”, que começou no ano de 2017 e tem por objetivo debater os gargalos e soluções para a navegação interior.

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