Expectativas do mercado alimentício para 2021

O ano de 2021 provavelmente ainda sofrerá reflexos dos impactos da pandemia de Covid-19, que pegou todos os setores da economia de surpresa no ano anterior. Contudo, enquanto outros mercados tiveram grandes prejuízos financeiros, especialmente por terem que suspender suas atividades por causa do isolamento social, a indústria alimentícia encerrou 2020 com um saldo positivo.

Com o fechamento de grande parte do comércio, o consumo do brasileiro ficou mais concentrado no setor alimentício. Além disso, outro fator que ocasionou maior procura dos itens oferecidos por esse mercado foi a iniciativa do Governo Federal do auxílio emergencial, que possibilitou que milhares de brasileiros pudessem manter as compras desses produtos.

O que esperar então da indústria de alimentos em 2021?

Desafios e oportunidades

O início das campanhas de vacinação traz consigo uma elevação nas expectativas para 2021 em todos os setores, porém sabe-se que levará tempo até que uma parcela significativa da população esteja imunizada. Isso significa que, pelo menos no primeiro semestre, as oportunidades e desafios continuarão num cenário parecido com o de 2020.

Por um lado, o setor pode sofrer consequências pelo fato de que grande parte da população economicamente ativa no país perdeu seus postos formais e informais no mercado de trabalho. Além disso, o encerramento do auxílio emergencial oferecido desde abril do ano passado reduz o poder de compra de muitos brasileiros. O resultado disso são pessoas alterando seu padrão de consumo e optando por produtos de preço mais acessível.

De outro lado, tem-se uma parcela da população que teve seus hábitos de consumo transformados pela pandemia e atualmente está em busca de um estilo de vida mais saudável, com produtos que fortaleçam o sistema imunológico e contribuam para o bom funcionamento do organismo, o que significa a necessidade de adaptações e a abertura de oportunidades.

Tendências

A pandemia trouxe diversas alterações para todos no mundo inteiro, e com a indústria alimentícia não poderia ser diferente. Fabricantes de alimentos e bebidas precisarão, nesse ano de 2021, se adaptar e incluir algumas estratégias em seu modelo de negócio, como inovar e diversificar seu portfólio, para atender a busca por mais saúde e bem-estar; rever suas formas de precificação, especialmente no que diz respeito aos produtos que fazem parte da cesta básica; investir em canais de e-commerce, pois as compras online já fazem parte da rotina de muitos brasileiros.

O comércio eletrônico de bebidas e alimentos em 2020 atingiu um patamar esperado para os próximos anos, tendo sido acelerado pela pandemia. A tendência é que isso se mantenha em alta em 2021, o que requer investimento em estratégias de distribuição e uma rede robusta de logística.

Outra expectativa é que as indústrias adotem processos produtivos cada vez mais automatizados. A higiene sempre fez parte das preocupações no setor alimentício, mas com a crise de Covid-19 tornou-se mais determinante como fator de qualidade de empresas e produtos.

A boa notícia é que essa automatização dos processos, além de reduzir a possibilidade de contaminação física, química, biológica ou cruzada, também serve para que a indústria obtenha mais agilidade, padronização em sua produção e menor margem de erros.

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