Desenvolvimento de veículos semiautônomos

Já faz um tempo que existe a estimativa de que no futuro veremos por todo lado carros 100% autônomos, que dispensam a necessidade de um motorista. Essa ainda não é uma realidade do nosso tempo, mas tudo indica que as indústrias e montadoras espalhadas pelo mundo estão empenhadas em chegar a esse ponto.

A Tesla, empresa norte-americana de carros elétricos, é um exemplo de montadora que vem projetando entregar em breve veículos de automação total – para clientes selecionados e em regiões específicas.

No Brasil ainda não há desenvolvimento local previsto de carros autônomos, e os principais desafios de implantação dizem respeito à necessidade de infraestrutura viária adequada. Contudo, acredita-se que num futuro não muito distante essa tecnologia estará ao alcance dos brasileiros também.

A expectativa da indústria ao redor do mundo, que vem progredindo em projetos nesse sentido, é entregar até o próximo ano veículos que atendam ao nível 2 de automação (automação parcial ou veículos semiautônomos).

Níveis de automação

A automação de veículos é classificada pela Sociedade de Engenheiros Automotivos dos Estados Unidos (SAE) em seis níveis, que são:

0- Sem automação: controle manual, ou seja, o motorista executa todas as tarefas: dirigir, acelerar e frear. Atualmente, a maioria dos veículos em circulação é assim.

1- Assistência ao motorista: nesse caso, o veículo possui um sistema automatizado único, capaz de controlar, por exemplo, a velocidade, e consegue alertar sobre a aproximação de outros veículos e objetos.

2- Automação parcial: o motorista monitora as tarefas e pode assumir o controle a qualquer momento, mas o veículo é capaz de controlar tanto a direção quanto a aceleração.

3- Automação condicional: o veículo é autônomo, mas somente em condições atmosféricas e de condução ideais, o que significa que a intervenção humana pode ser exigida.

4- Alta automação: o veículo necessita da tecnologia de perímetro geográfico virtual, feita por GPS e outros sistemas, e é capaz de executar sozinho todas as funções de direção, desde que dentro de algumas condições específicas. A intervenção humana pode ser eventualmente requerida.

5- Automação total: o veículo tem capacidade para executar todas as tarefas, sob quaisquer condições, e atenção e interação humana são desnecessárias.

Semiautônomos

Enquanto os veículos de automação total ainda estão na fase de protótipos ou outros em fase de teste em locais restritos e seguros, os semiautônomos já são uma realidade, entregando tecnologias para carros de alta performance.

Quando o assunto são caminhões e veículos pesados, a automatização da frota pode significar milhões de reais em economia por ano. Considerando que um veículo utilizado para transportar materiais pesados gasta por mês aproximadamente 30 mil reais em combustível e que com o uso de novas tecnologias esse valor pode ser reduzido em até 20%, em uma frota de mil caminhões a economia em combustível seria na casa de 70 milhões de reais por ano. Isso sem levar em consideração outros gastos, como manutenção, pneus e pastilhas de freio.

Além disso, estima-se que essa porcentagem de redução pode ser a mesma no cálculo sustentável de emissão de poluentes, ou seja, os benefícios desses projetos em desenvolvimento são construtivos e de longos prazos.

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