Como o transporte rodoviário fechou 2021?

No final do mês de dezembro de 2021, foi divulgada a 5ª edição do Relatório FreteBras, que apresentou os resultados e números do 3º trimestre do ano com relação ao mercado de cargas rodoviárias do Brasil.

As análises foram feitas com base em 2,5 milhões de fretes publicados na plataforma da FreteBras entre os meses de julho e setembro, o que nos dá um panorama do que aconteceu no setor.

A principal característica percebida no período foi a busca pela recuperação econômica depois de meses enfrentando a pandemia de Covid-19. O avanço das vacinas promoveu uma retomada em certos pontos, mas a alta do dólar, a dificuldade de acesso ao crédito e crescimento nas taxas de juros e na inflação interferiu nessa batalha.

Não se pode ignorar ainda o fato de que o ano de 2021 foi marcado pela constante alta dos preços dos combustíveis, situação que afetou diretamente os custos no transporte rodoviário. Como nem todo o aumento foi repassado aos clientes finais, os caminhoneiros sofreram com os impactos.

Outro ponto de destaque nesse setor foi a questão da digitalização dos fretes rodoviários, especialmente em micro e pequenas empresas.

Volume de fretes

Conforme dados do Relatório FreteBras, em comparação com o mesmo período do ano de 2020, no 3º tri de 2021 registrou-se um aumento de 35% no volume de fretes rodoviários. Comparado com o 2º tri do mesmo ano, o aumento foi de 23%.

Esse crescimento foi mais percebido na região Sudeste, depois na Sul, com destaque para os estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná. Comparando mais uma vez com os dados de 2020, notou-se que os estados que tiveram maior aumento no volume de fretes foram Tocantins, Pará e Sergipe. Por outro lado, em alguns estados como Rio de Janeiro, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul foi registrada uma queda significativa nesse volume.

Empregos

Com relação ao mercado de trabalho no transporte rodoviário de cargas brasileiro, 2021 chegou ao fim apontando crescimento.

O levantamento do Painel do Emprego no Transporte, iniciativa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), registrou que ao fim do mês de setembro o setor acumulava um total de 90.483 novas vagas de emprego — 449.481 admissões frente aos 358.998 desligamentos.

A região Sudeste foi a que mais se destacou na abertura de novos postos de trabalho, seguida pela região Sul. Segundo o levantamento, 25 unidades federativas e o Distrito Federal registraram saldos positivos nas contratações de novos colaboradores.

Infraestrutura

No final de dezembro, aconteceu também o balanço de entregas 2021 do Ministério da Infraestrutura (Minfra). Na ocasião, o diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), afirmou que ao longo do ano, a ANTT cumpriu sua parte no setor de transportes e teve como prioridade aprimorar a eficiência logística, garantir maior segurança viária e assegurar a prestação de um serviço de qualidade.

Dentre os destaques do ano, no que diz respeito aos transportes terrestres, foram citados três leilões rodoviários, das BR-116/101/RJ/SP (Dutra/Rio-Santos), BR-163/230/MT/PA, BR-153/414/080/TO/GO, e um ferroviário, da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol).

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